Seat Alhambra 2016 Manual do proprietário (in Portuguese)
Manufacturer: SEAT, Model Year: 2016, Model line: Alhambra, Model: Seat Alhambra 2016Pages: 348, PDF Size: 6.09 MB
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Rodas e pneus
Manuseamento de pneus e jantes Fig. 251
Esquema de troca das rodas. Os pneus são as peças do veículo submeti-
d
a
s
a maior esforço e as mais subestimadas.
Os pneus são muito importantes, pois as su-
as estreitas superfícies de apoio são o único
contacto que existe entre o veículo e a estra-
da.
A duração dos pneus depende da pressão
dos pneus, do estilo da condução, do cuida-
do que recebem e da sua montagem correta.
Os pneus e as jantes são elementos de cons-
trução muito importantes. Os pneus e as jan-
tes homologados pela SEAT são rigorosa-
mente ajustados ao respetivo modelo do veí-
culo, contribuindo, assim, fundamentalmen-
te para a sua estabilidade e para um compor-
tamento seguro . Evitar deterioração nos pneus e nas jantes
● Quando subir a borda de um passeio ou
enfrentar outr
o obstáculo deste tipo, avance
tanto quanto possível em ângulo reto.
● Verifique regularmente se os pneus estão
danifica
dos (picadas, cortes, fissuras, pa-
pos).
● Retire os objetos estranhos que se encon-
trem no ext
erior do perfil do pneu e que não
tenham penetrado no interior deste ››› Pági-
na 314.
● Tenha também em conta as advertências
do sis
tema de controlo de pneus.
● Substitua o pneu deteriorado ou gasto as-
sim que pos
sível ››› Página 314.
● Verifique regularmente se os pneus apre-
sentam dano
s não visíveis ››› Página 314.
● Nunca exceda a velocidade e a carga máxi-
ma permitida p
ara o tipo de pneus montados
››› Página 315.
● Evite que os pneus entrem em contacto
com sub
stâncias agressivas, gordura, óleo,
combustível e líquido dos travões ››› .
● Substitua imediatamente os tampões das
válv u
l
as caso se percam.
Troca de rodas
Com vista a um desgaste uniforme de todos
os pneus recomendamos que se proceda pe-
riodicamente a uma troca das rodas, de acor-
do com o esquema ››› Fig. 251. Deste modo os pneus atingem aproximadamente a mes-
ma duração
.
A SEAT recomenda que se dirija a uma oficina
especializada para trocar as rodas.
Pneus que têm mais de 6 anos
Os pneus envelhecem por processos físicos e
químicos, o que pode afetar o seu funciona-
mento. Os pneus que sejam armazenados
durante um espaço de tempo prolongado e
não sejam utilizados, endurecem e tornam-
-se frágeis antes que os pneus utilizados
constantemente num veículo.
A SEAT recomenda a substituição dos pneus
que tenham mais de seis anos por uns no-
vos. Isto também é válido para os pneus que
pelo seu aspeto exterior parecem estar em
perfeito estado de utilização e cujo perfil ain-
da não atinge o valor mínimo estipulado por
Lei ››› .
A id a
de do pneu pode ser det
erminada gra-
ças à data de fabrico, que faz parte do núme-
ro de identificação do pneu (TIN) ››› Pági-
na 315.
Armazenamento de pneus
Antes de desmontar os pneus, identifique-os
para que ao voltar a montar, seja conservado
o sentido de marcha (esquerda, direita, à
frente, atrás). Guarde sempre as rodas ou os
pneus desmontados num lugar fresco, seco »
309
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Assistência
Segurança
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Conselhos
e, se possível, escuro. Não c o
loque n a
posição vertical os pneus montados na jante.
Proteja da sujidade os pneus sem jantes ar-
mazenando-os em sacos adequados e apoia-
ndo-os no solo pela banda de rodagem. ATENÇÃO
As substâncias e os líquidos agressivos po-
dem pro v
ocar danos visíveis e não visíveis
nos pneus com consequente risco de que es-
tes rebentem.
● Em todo caso evite que os pneus entrem em
contact
o com produtos químicos, óleo, gor-
dura, combustível, líquido dos travões ou ou-
tras substâncias agressivas. ATENÇÃO
Os pneus antigos, mesmo que ainda não te-
nham s ido uti
lizados, podem perder ar duran-
te o andamento ou rebentar inesperadamente
e consequentemente provocar acidentes e da-
nos consideráveis.
● Se os pneus têm mais de 6 anos, deve utili-
zá-los soment
e em caso de emergência e to-
mando precauções extremas durante a con-
dução. Aviso sobre o impacto ambiental
Os pneus velhos devem ser eliminados sem-
pre de f orm
a profissional e de acordo com as
normas vigentes. Jantes
As jantes e os parafusos das rodas foram
conc
e
bidos para uma utilização conjunta. Ca-
da vez que as jantes forem mudadas, devem
ser utilizados os parafusos correspondentes,
com o comprimento e anel adequados. Deles
depende a correta fixação das rodas e o fun-
cionamento do sistema de travões ››› Pági-
na 87.
Por razões de ordem técnica não se podem
utilizar as jantes de outros veículos. Em cer-
tos casos, isto é válido inclusivamente para
as jantes de um mesmo modelo.
Os pneus e as jantes homologados pela SEAT
foram projetados para o modelo do veículo
em questão, contribuindo, assim considera-
velmente para uma melhor estabilidade so-
bre o asfalto e propriedades dinâmicas mais
seguras.
Nota para o mercado Italiano: Deve consul-
tar-se um Centro de Assistência SEAT acerca
da possibilidade de montar jantes ou pneus
de um tamanho diferente aos montados ori-
ginalmente na SEAT, bem como quais são as
combinações permitidas entre os eixos ante-
rior (eixo 1) e posterior (eixo 2).
Parafusos das rodas
Os parafusos das rodas têm sempre de ser
apertados no binário correto ›››
Página 87. Jantes com aro aparafusado
As j
ant
es com aro aparafusado constam de
vários componentes. Estes componentes são
unidos entre si através de parafusos especi-
ais e por um procedimento especial. Isto per-
mite garantir o bom funcionamento, as carac-
terísticas herméticas, a segurança e a con-
centricidade da roda. Por este motivo, as jan-
tes deterioradas têm de ser substituídas e só
devem ser reparadas numa oficina especiali-
zada. A SEAT recomenda que se dirija a um
serviço técnico ››› .
Jant e
s
com elementos embelezadores apara-
fusados
As jantes podem ser dotadas de elementos
decorativos substituíveis, montados com pa-
rafusos autoblocantes. Confie a substituição
dos embelezadores deteriorados somente a
uma oficina especializada. A SEAT recomen-
da que se dirija a um serviço técnico ››› .
ATENÇÃO
A utilização de jantes inadequadas ou dete-
riora d
as poderá reduzir a segurança durante
a condução e provocar acidentes com conse-
quências graves.
● Utilize unicamente jantes homologadas pa-
ra o v
eículo.
● Verifique regularmente se as jantes estão
danifica
das e substitua-as se for o caso.310
Page 313 of 348

Rodas e pneus
ATENÇÃO
Caso desaperte ou aperte incorretamente as
uniõe s
aparafusadas das jantes com aro apa-
rafusado, pode provocar acidentes com gra-
ves consequências.
● Nunca desaperte as uniões aparafusadas
das
jantes com aro aparafusado.
● Confie a realização de todos os trabalhos
relac
ionados com jantes com aro aparafusado
a uma oficina especializada. A SEAT recomen-
da que se dirija ao serviço técnico. Substituição de jantes e pneus novos
Pneus novos
●
Se os pneus são novos, conduza os primei-
r o
s
500 km (310 milhas) com muito cuidado,
pois os pneus devem ser submetidos primei-
ro a uma rodagem. Os pneus não rodados
têm piores propriedades de aderência ››› e
tr av
ag
em ››› .
● Montar nas quatro rodas exclusivamente
pneu s
c
intados do mesmo tipo de constru-
ção, dimensão (perímetro) e, se possível,
com o mesmo desenho.
● Devido às caraterísticas de construção e à
estrut
ura do perfil, poderá haver diferenças
na profundidade do perfil de pneus novos,
dependendo do desenho e do fabricante. Substituição de pneus
●
Se possível, não substitua só uma roda por
eixo
, mas sim ambas (ambas as rodas do ei-
xo dianteiro ou ambas as rodas do eixo tra-
seiro) ››› .
● Substitua os pneus antigos unicamente por
pneu s
homo
logados pela SEAT para o respe-
tivo modelo de veículo em questão, tendo
em conta a dimensão, o diâmetro, a capaci-
dade de carga e a velocidade máxima permi-
tida.
● Caso substitua os pneus, assegure-se de
que os no
vos tenham um sistema de anda-
mento de emergência (Conti-Seal/Run flat).
Caso contrário, recomenda-se levar no veícu-
lo um Kit antifuros.
● Nunca utilize pneus cujas dimensões exce-
dam as
homologadas pela SEAT. Se os pneus
forem de maior dimensão, poderão deterio-
rar-se ao roçar e atingir a carroçaria ou outras
peças. ATENÇÃO
Os pneus novos não dispõem da sua aderên-
ci a máx
ima nem da sua capacidade de trava-
gem até serem submetidos a uma rodagem.
● Para evitar acidentes e danos considerá-
veis, c
onduza com especial precaução nos
primeiros 500 km (310 milhas). ATENÇÃO
Os pneus devem deixar o espaço livre neces-
sário prev i
sto na projeção do veículo. Se não
for mantido espaço suficiente, as rodas po-
dem roçar em elementos do trem de roda-
gem, carroçaria e elementos dos travões, po-
dendo avariar o sistema de travagem e des-
prender a banda de rodagem, com o conse-
quente risco de rebentamento do pneu.
● As dimensões reais dos pneus não devem
superar a
s dimensões dos pneus fabricados e
homologados pela SEAT e não devem roçar
em componentes do veículo. Aviso
● Apes ar d
a indicação da dimensão nos pne-
us ser a mesma, as dimensões reais dos dife-
rentes tipos de pneus podem variar relativa-
mente ao tamanho nominal, ou o perfil dos
mesmos pode ser consideravelmente diferen-
te.
● No caso de pneus homologados pela SEAT
exi
ste a garantia de que as suas medidas efe-
tivas se ajustam ao seu veículo. Para outros
modelos de pneus, o vendedor dos pneus de-
verá entregar-lhe um certificado do fabricante
dos mesmos que indique que esse tipo de
pneus é adequado para o seu veículo. Guarde
bem o referido certificado e conserve-o no
veículo. 311
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Assistência
Segurança
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Conselhos
Pressão de ar dos pneus Fig. 252
Localização da placa com a pressão
de ar do s
pneu
s. O valor correto da pressão de ar para os pne-
u
s
mont
ados de fábrica consta num autoco-
lante e é válido para pneus de verão e de in-
verno. O autocolante ››› Fig. 252 encontra-se
no pilar da porta do condutor, ou na parte in-
terior da tampa do depósito de combustível.
Uma pressão de ar demasiado baixa ou de-
masiado alta reduz substancialmente a vida
útil dos pneus e reflete-se negativamente no
comportamento do veículo ››› . É importan-
t e que o
s
pneus tenham a pressão correta,
especialmente em circulação a altas veloci- dades. Se a pressão for inadequada aumenta
o desg
aste e pode inclusivamente provocar o
rebentamento do pneu.
A pressão deverá ser, por isso, verificada pe-
lo menos uma vez por mês e ainda antes de
qualquer viagem mais longa.
Regra geral, a pressão dos pneus indicada é
válida para um pneu a frio. Quando o pneu
está quente, a pressão aumenta.
Por este motivo, nunca retire ar a um pneu
quente para ajustar a pressão. Nesse caso a
pressão seria tão baixa que poderia dar ori-
gem a um rebentamento repentino.
Verificação da pressão de ar dos pneus
Verifique a pressão dos pneus somente se ti-
ver percorrido poucos quilómetros (milhas) a
baixa velocidade nas últimas três horas.
● Proceda à verificação da pressão regular-
mente e sempre c
om os pneus frios. Verifi-
que sempre todas as rodas. Em regiões mais
frias, a pressão de ar dos pneus deverá ser
verificada com maior frequência, mas somen-
te se o veículo não se tiver deslocado antes.
Utilize sempre um verificador de pressão que
funcione corretamente.
● Adapte a pressão de ar caso tencione car-
reg
ar excessivamente o veículo.
● Depois de ajustar a pressão, certifique-se
de que coloc
a os tampões das válvulas e, se
for o caso, tenha em conta a informação e as indicações para ajustar o sistema de controlo
dos pneu
s ››› Página 249. ATENÇÃO
Se a pressão dos pneus for demasiado alta ou
dema s
iado baixa, o pneu poderá perder ar ou
rebentar repentinamente durante o andamen-
to. Isso poderia provocar um acidente de con-
sequências graves.
● Se a pressão dos pneus for demasiado bai-
xa, es
tes poderão aquecer demasiado levan-
do a que a banda de rodagem se solte poden-
do chegar a provocar o rebentamento.
● Ao circular a alta velocidade e/ou com o
veícu
lo demasiado carregado, o pneu poderá
deteriorar-se repentinamente por sobreaque-
cimento, podendo rebentar e soltar-se da
banda de rodagem, com a perda de controlo
sobre o veículo.
● Uma pressão excessiva ou insuficiente re-
duz a v
ida útil do pneu, prejudicando além
disso o comportamento dinâmico do veículo.
● Verifique a pressão dos pneus com regula-
ridade, no mínimo um
a vez por mês e tam-
bém antes de realizar viagens longas.
● Certifique-se de que a pressão de ar de to-
dos o
s pneus é a indicada para a carga do veí-
culo.
● Nunca reduza o excesso de pressão em
pneus quent
es.312
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Rodas e pneus
CUIDADO
● Cer tifi
que-se de que não inclina o manóme-
tro ao colocá-lo sobre a válvula. Caso contrá-
rio, a válvula do pneu poderá ficar danificada.
● Se as válvulas dos pneus não estiverem
prote
gidas com o tampão, ou este não estiver
enroscado corretamente, poderão deteriorar-
-se. Por este motivo, certifique-se que os
tampões são idênticos aos de série e estão
corretamente enroscados. Aviso sobre o impacto ambiental
Se a pressão dos pneus for insuficiente, o
con s
umo de combustível aumentará. Aviso
Ao verificar as pressões de ar, tenha em conta
as p
articularidades do sistema de controlo de
pneus ››› Página 249. Profundidade do perfil e indicadores
de de
sg
a
ste Fig. 253
Perfil do pneu: indicadores de des-
g a
s
te. Profundidade do perfil
Em s
it
uaçõe
s de condução especiais será ne-
cessário que o perfil seja mais profundo,
além de aproximadamente igual nos pneus
do eixo dianteiro e traseiro. Isto deve ser tido
em conta especialmente ao circular no inver-
no, em temperaturas frias, e quando o piso
estiver molhado ››› .
Se o per fi
l
é de 1,6 mm (1/16 de polegada),
medido desde o fundo das estrias existentes
ao lado dos indicadores de desgaste, o pneu
terá atingido o limite de desgaste permitido
por lei. Tenha em conta as disposições legais
de cada país.
Os pneus de inverno perdem grande parte
das suas qualidades quando o perfil está re-
duzido a 4 mm (5/32 de polegada). Devido às características de construção e à
estrut
ura do perfil, poderá haver diferenças
na profundidade do perfil de pneus novos,
em função do desenho e do fabricante.
Indicadores de desgaste no pneu
No fundo do perfil dos pneus originais en-
contram-se uns indicadores de desgaste
››› Fig. 253 de 1,6 mm (1/16 de polegada) de
altura, dispostos transversalmente em rela-
ção ao sentido de rodagem. Vários destes in-
dicadores estão repartidos em distâncias
iguais por toda a superfície de rodagem. Al-
gumas marcas nos flancos do pneu (p. ex.,
as letras «TWI» ou outros símbolos) indicam
a situação dos indicadores de desgaste.
Os indicadores de desgaste indicam se um
pneu apresenta um uso excessivo. Estes de-
vem ser mudados, o mais tardar, quando o
perfil do pneu se tiver desgastado até ficar
alinhado com o indicador. ATENÇÃO
Os pneus desgastados são um risco para a
segur ança e podem pr
ovocar uma perdida de
controlo do veículo com graves consequênci-
as.
● Os pneus devem ser mudados, o mais tar-
dar, quando o
s indicadores de desgaste fica-
rem alinhados com o desenho.
● Os pneus desgastados reduzem a aderên-
cia c
onsideravelmente, sobretudo em piso » 313
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Assistência
Segurança
Page 316 of 348

Conselhos
molhado, correndo o perigo de que o veículo
«perc
a a a
derência» (aquaplaning).
● Os pneus desgastados reduzem as possibi-
lidade
s de controlar o veículo em situações
de andamento normais ou difíceis, prolon-
gam a distância de travagem e aumentam o
risco de patinar. Danos nos pneus
Por vezes, os danos provocados nas jantes e
nos
pneu
s não são facilmente percetíveis. Se
o veículo vibra de forma invulgar ou tende a
desviar para um lado, pode ser um indício de
deterioração dos pneus ››› .
● Reduza a velocidade de imediato caso sus-
peit e que al
gum
a roda pode estar danifica-
da.
● Verifique se os pneus ou as jantes apresen-
tam dano
s.
● Se os pneus estiverem deteriorados, não
continue a condução e so
licite a ajuda de
pessoal especializado.
● Caso não sejam visíveis danos exterior-
mente, conduz
a lentamente e com precaução
até à oficina especializada mais próxima pa-
ra uma revisão ao veículo. Objetos estranhos inseridos no pneu
●
Não retire os objetos estranhos se estes ti-
verem c
hegado até ao interior perfurando o
pneu!
● Se o veículo estiver equipado com Kit anti-
furo
s, se necessário, sele a roda danificada
como indica no capítulo ››› Página 88. Dirija-
-se a uma oficina especializada para sua re-
paração ou substituição. A SEAT recomenda
que se dirija a um concessionário SEAT.
A massa da parte interior da banda de roda-
gem do pneu envolve o objeto estranho inse-
rido e sela o pneu provisoriamente.
Desgaste dos pneus
O desgaste dos pneus depende de vários fa-
tores, por exemplo:
● Estilo de condução.
● Desequilíbrio das rodas.
● Ajustes do trem de rodagem.
Estilo de con
dução: conduzir rapidamente
em curvas, bem como acelerar e travar brus-
camente, aumenta o desgaste dos pneus.
Ainda que o estilo de condução seja normal,
se os pneus se desgastam em excesso, peça
que verifiquem o ajuste do trem de rodagem
numa oficina especializada.
Excentricidade das rodas : as rodas de um
veículo novo estão calibradas. Contudo, di-
versas circunstâncias durante a sua utiliza- ção geram desequilíbrios (excentricidade),
que se manife
stam como vibrações no volan-
te. A excentricidade implica um desgaste da
direção e da suspensão. Consequentemente,
neste caso as rodas devem ser novamente
equilibradas. Após montar uma roda nova,
esta deve voltar a ser equilibrada.
Ajustes do trem de rodagem : um trem de ro-
dagem mal regulado aumenta o desgaste
dos pneus e afeta a segurança durante a
condução. Se os pneus se desgastam exces-
sivamente, dirija-se a uma oficina especiali-
zada para revisão do alinhamento das rodas. ATENÇÃO
As vibrações fora do normal e os desvios da
direção p ar
a um lado durante a condução po-
derão indiciar pneus danificados.
● Nesse caso, reduza imediatamente a veloci-
dade e imo
bilize o veículo respeitando as re-
gras de trânsito.
● Verifique se os pneus ou as jantes apresen-
tam dano
s.
● Nunca prossiga a condução com as jantes
ou os pneu
s danificados. Contacte imediata-
mente um serviço de assistência técnica.
● Caso não sejam visíveis danos exteriores,
conduza l
entamente e com precaução até à
oficina especializada mais próxima para uma
revisão ao veículo. 314
Page 317 of 348

Rodas e pneus
Inscrição do tipo de pneu Fig. 254
Inscrição universal nos pneus. Radial
Códig
o de diâmetr
o de j
ante
Índice de carga e código de velocidade
Número de identificação DOT
Condições de lama ou neve
Composição da estrutura e materiais uti-
lizados
Carga máxima
Graus de banda, tração e temperatura
Pressão máxima admissível
Veículos de passageiros
Largura nominal em milímetros
1 2
3
4
5
6
7
8
9
10
11 Relação de aspeto
Inscrição do tipo de pneu (exemplo): Significa-
do
Marca, logótipoFabricante
Nome do pro-
dutoDenominação particular do pneu do
fabricante.
P215 / 55
R 16Denominação do tamanho:
PIdentificação para turis-
mos.
215Largura do pneu de um
flanco a outro, em mm.
55Relação entre altura e lar-
gura em %.
RTipo de pneu (a sigla indi-
ca "radial").
16Diâmetro da jante em po-
legadas.
91 VÍndice de capacidade de carga
››› Pá-
gina 316 e sigla de velocidade
››› Página 316.
XLPneus reforçados («Reinforced»).
M+S ou M/SIdentificação para pneus preparados
para o inverno (pneus para a lama e
para a neve) ››› Página 316.
SSR ou DSST,
Eufonia, RFT,
ROF, RSC, ZP,
Conti-SealIdentificações específicas do fabri-
cante para pneus com propriedades
de rodagem de emergência. 12
Inscrição do tipo de pneu (exemplo): Significa-
do
RADIAL
TUBELESSPneu radial sem câmara.
E4 ...Identificação segundo as disposi-
ções internacionais (E) com o núme-
ro do país de autorização. Em segui-
da é indicado o número de autoriza-
ção, com vários carateres.
DOT BT RA TY5
1709Número de identificação do pneu
(TIN
a)
, possivelmente só no lado inte-
rior da roda) e data de fabrico:
DOTO pneu cumpre os requisi-
tos legais do ministério de
transportes dos E.U.A.,
responsável pelas normas
de segurança dos pneus
(Department of Transpor-
tation).
BTCódigo do local de produ-
ção.
RAInformação sobre o fabri-
cante e as dimensões do
pneu.
TY5Características do pneu do
fabricante.
1709Data de fabrico: semana
17 do ano 2009.
TWIIdentifica a posição do indicador de
desgaste (Tread Wear Indicator)
››› Página 313.
» 315
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Assistência
Segurança
Page 318 of 348

ConselhosInscrição do tipo de pneu (exemplo): Significa-
do
MAX LOAD
615 KG
(1356 LBS)Indicação de carga dos E.U.A., que
indica a carga máxima permitida por
pneu.
MAX INFLATION
350 KPA
(51 PSI)Limitação dos E.U.A., que indica a
pressão de ar máxima permitida.
SIDEWALL 1 PLY
RAYONInformação sobre os componentes
da carcaça do pneu:
1 camada de rayon (seda artificial).
TREAD 4 PLIES
1 RAYON +
2 STEEL +
1 NYLONInformação sobre os componentes
da banda de rodagem:
No exemplo existem 4 camadas por
baixo da banda de rodagem: 1 cama-
da de rayon (seda artificial), 2 cama-
das de armadura metálica e 1 cama-
da de nylon.
Informação para o consumidor final sobre os valores
comparativos dos pneus base prescritos (procedimen-
tos de teste normalizados)
:
TREADWEAR
280Vida útil relativa do pneu, que se re-
fere a um teste standard específico
dos E.U.A.
TRACTION AACapacidade de travagem do pneu so-
bre piso molhado (AA, A, B ou C).
TEMPERATURE AResistência de temperatura do pneu
a velocidades de teste mais elevadas
(A, B ou C).
Inscrição do tipo de pneu (exemplo): Significa-
do
Caso tenha outros dígitos, trata-se de referências espe-
cíficas do fabricante do pneu ou de referências específi-
cas nacionais.
a)
As siglas TIN fazem referência ao número de série do pneu.
Pneus com rolamento unidirecional
Os pneus com piso direcional foram desen-
volvidos para rodar num só sentido. Nos pne-
us com piso direcional o flanco está marcado
por setas. É importante que seja sempre
mantido o sentido obrigatório de marcha in-
dicado. Assegura-se deste modo um aprovei-
tamento otimizado das características rela-
cionadas com a hidroplanagem, aderência,
ruídos e desgaste.
Capacidade de carga das rodas
A inscrição de capacidade de carga indica a
carga máxima expressa em quilogramas a
que se pode submeter uma roda (capacidade
de carga).
615 kg (1.356 libras)
650 kg (1.433 libras)
690 kg (1.521 libras)
730 kg (1609 libras)
775 kg (1.709 libras)
91
93
95
97
99 Siglas de velocidade
A sigl
a de
velocidade indica a velocidade
máxima permitida para os pneus.
máx. 150 km/h (93 mph)
máx. 160 km/h (99 mph)
máx. 170 km/h (106 mph)
máx. 180 km/h (112 mph)
máx. 190 km/h (118 mph)
máx. 200 km/h (124 mph)
máx. 210 km/h (130 mph)
máx. 240 km/h (149 mph)
mais de 240 km/h (149 mph)
máx. 270 km/h (168 mph)
máx. 300 km/h (186 mph)
Alguns fabricantes usam as siglas «ZR» para
os pneus com uma velocidade máxima auto-
rizada superior a 240 km/h (149 mph).
Serviço de inverno Pneus de in
verno* Com a montagem de pneus de inverno, o
c
ompor
t
amento em estrada do veículo me-
lhora notavelmente, nesta estação do ano.
Devido à sua construção (largura, mistura de
borracha, configuração do perfil) os pneus
de verão têm menor aderência sobre o gelo e P
Q
R
S
T
U
H
V
Z
W
Y
316
Page 319 of 348

Rodas e pneus
a neve. Os pneus de inverno também melho-
r am o c
ompor
tamento de travagem do veícu-
lo, reduzindo a distância de travagem em
condições invernosas. Em temperaturas infe-
riores a +7°C (+45°F), a SEAT recomenda a
utilização de pneus de inverno.
Os pneus de inverno perdem muitas das su-
as qualidades se o perfil do pneu se desgas-
ta abaixo dos 4 mm (1/16 de polegada). Ou-
tro fator que implica uma perda de qualida-
des dos pneus de inverno é o envelhecimen-
to, independentemente da profundidade do
perfil do pneu.
Para a utilização de pneus de inverno há que
ter em conta o seguinte:
● Tenha em conta as disposições legais de
cad
a país.
● Equipe as quatro rodas com pneus de in-
verno.
● Uti
lizar somente no caso de condições me-
teoro
lógicas invernosas.
● Utilizar unicamente pneus de inverno de di-
mensões
autorizadas para o veículo.
● Utilizar somente pneus de inverno radiais
do mesmo tipo, dimen
sões (perímetro de ro-
dagem) e desenho.
● Limite a velocidade em função da indica-
ção (letra do pneu) ›
›› .Limitação da velocidade
Os
pneu
s
de inverno contêm uma letra grava-
da que indica o limite de velocidade ››› Pági-
na 316.
Em determinadas versões do veículo, no me-
nu MFA (indicador multifunções) do
painel de instrumentos é possível definir
uma advertência de velocidade ›››
Pági-
na 26.
Se forem utilizados pneus de inverno com a
referência V , os limites de velocidade e a
pressão dependem da motorização do veícu-
lo. Dirija-se a um serviço técnico para se in-
formar sobre a velocidade máxima permitida
e a pressão necessária para os pneus.
Tração total*
Graças à tração integral o seu veículo dispõe
também de uma boa tração em condições de
inverno rigoroso, mesmo equipado com pne-
us de série. Não obstante, a SEAT recomenda
que utilize na estação fria pneus de inverno
ou para todo o ano em todas as rodas para
melhorar sobretudo o comportamento na tra-
vagem.
Se utilizar correntes para a neve , tenha em
conta as indicações e advertências
››› Página 50. ATENÇÃO
Embora os pneus de inverno ofereçam mais
segur ança n
a respetiva época do ano, não
corra riscos desnecessários.
● Adapte a velocidade e o estilo de condução
às condiçõe
s de visibilidade, do piso, de trân-
sito e climatéricas.
● Nunca exceda a velocidade e a carga máxi-
ma permitida p
ara os pneus de inverno mon-
tados. Aviso sobre o impacto ambiental
Depois do inverno, volte a montar os pneus
de v erão n
a altura apropriada. Se a tempera-
tura for superior a +7°C (+45°F), a dinâmica
será melhorada com pneus de verão. O ruído
de rodagem, o desgaste e o consumo de com-
bustível serão reduzidos. Aviso
● Em v eíc
ulos com sistema de controlo de
pneus, após a mudança de uma roda deverá
«reprogramar» o sistema ››› Página 251.
● Dirija-se a um serviço técnico caso preten-
da con
sultar as dimensões permitidas para
os pneus de inverno. 317
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Assistência
Segurança
Page 320 of 348

Dados técnicos
Dados técnicos
C ar
at
erísticas técnicas
Informação relevante Importante Os dados nos documentos oficiais do veículo
têm sempre priorid
a
de em relação aos dados
presentes no manual de instruções.
Os dados constantes neste manual aplicam-
-se aos modelos equipados de série em Es-
panha. Para saber qual o motor que equipa o
seu veículo, consulte a etiqueta de dados do
veículo no Programa de manutenção ou a do-
cumentação do veículo.
Estes dados podem ser diferentes nos veícu-
los especiais ou destinados a outros países,
em função do equipamento ou da versão. Abreviaturas utilizadas nesta secção de Da-
dos
téc
nicos
kWQuilowatt, unidade de medida da potên-
cia do motor.
CVCavalo-vapor (em desuso), unidade de
medida da potência do motor.
rpm, 1/minRotações por minuto (número de rota-
ções).
NmNewton-metro, unidade de medida do bi-
nário do motor.
l/100 kmConsumo de combustível em litros por
cada 100 quilómetros.
g/kmGramas de dióxido de carbono produzi-
do por quilómetro.
CO2Dióxido de carbono.
CZCetan-Zahl (índice de cetano), medida da
potência de combustão do gasóleo.
ROZResearch-Oktan-Zahl, unidade para de-
terminar a resistência antidetonante da
gasolina. Dados de identificação do veículo
Fig. 255
Número de identificação do veículo. Número de identificação do veículo
O númer
o de identific
ação do
veículo (núme-
ro do chassi) é visível a partir do exterior do
veículo, através de uma janela de inspeção
no para-brisas ››› Fig. 255. Esta janela encon-
tra-se na zona inferior lateral do para-brisas.
O número de identificação do veículo (nº do
chassi) também está gravado na caleira da
direita. A caleira encontra-se entre a torre da
suspensão e o guarda-lamas. Abrir o capô
para consultar o número de identificação do
veículo ››› Página 290.
Etiqueta de dados do veículo
A etiqueta de dados do veículo está situada
na bagageira, e nela constam os seguintes
dados:
318